Restauros...

Finalmente o Sol brilhou no passado fim-de-semana e pudemos adiantar bastante o restauro de várias peças... temos muitas novidades à espera de partilharem as suas memórias!!! Vamos ver se o tempo continua a colaborar...

Deixamos aqui algumas imagens da recuperação de um baú, no estilo shabby chic, que estará disponível muito em breve...

Esperamos que seja do vosso agrado...

Quarto do século XX – anos 10

De aspecto delicado e leve – comum ao mobiliário desta época – este conjunto, em nogueira, é composto por cama, mesas-de-cabeceira, cómoda-toucador com espelho rebatível, roupeiro e duas cadeiras.
 

A sua modernidade está presente no desenho sóbrio que tira partido da composição linear dos elementos estruturais, aliada a apontamentos de gosto Arte Nova – decoração vegetalista e curvas na transição entre os guarda-joias e o espelho. Como característica do traço conservador ostenta florões no topo, como era usual no século XIX.

As pedras dos tampos da cómoda-toucador e das mesas-de-cabeceira, rematadas em bisel nas faces visíveis, são em mármore branco de Estremoz, com laivos de castanho, que se harmonizam com a cor da madeira. Mantém as ferragens originais, em latão.

A acompanhar este quarto e conferindo um toque de contemporaneidade, temos a tela Prazeres da Alma, da nossa amiga pintora Bárbara Santos.

Se, tal como nós, quiser dormir rodeado de memórias desta época, tão interessantes quanto as nossas, contacte-nos.

Inspirações...

Hoje partilhamos mais dicas de decoração e reaproveitamento, para se inspirarem e continuarem a ver que é possível preservar memórias...

 

 Fonte: Dicas do Mundo da Criatividade

 Fonte: Dicas do Mundo da Criatividade

 Fonte: Minha Casa Minha Cara

 Fonte: Minha Casa Minha Cara

 Fonte: Minha Casa Minha Cara

Fonte: Minha Casa Minha Cara

Conjunto de peças... ainda disponíveis!

Para completarmos um post anterior, apresentamos mais um pequeno conjunto de peças que ainda temos disponíveis.

Cómoda-toucador, do final século XIX

Cómoda com toucador, do final século XIX, de caixa recta, em madeira de castanho e nogueira, com acabamento encerado. Na base, que na frente assenta em pés torneados, possui três gavetas, emolduradas por friso. O tampo é em pedra lioz creme, de expressão fina. Sobre ele assenta um alçado, com duas gavetas guarda-joias, que suporta um espelho rebatível. Mantém as ferragens originais em latão.

Restauro de Augusto Gomes (a última fotografia mostra a fase de intervenção em que a peça se encontra em cru, pronta para receber o acabamento)

A (total) = 194 cm; A (até à pedra) = 84 cm; L = 103 cm; P = 48 cm

Cómoda, século XIX

No passado sábado, dia 1, fizemos mais uma entrega!
A peça em questão não chegou a ser mostrada ou colocada para venda. Neste caso, a cliente contactou-nos interessada em adquirir uma cómoda e elaborámos uma proposta onde mostrámos as que tínhamos disponíveis, incluindo aquelas que ainda se encontravam em fase de restauro. Foi sobre uma dessas memórias que recaiu a escolha da cliente.
Aqui ficam a descrição e as algumas imagens do restauro, da peça já pronta e colocada em casa da cliente.

 

Cómoda, século XIX

Esta típica peça do mobiliário português oitocentista, tem estrutura interior e fundos de gaveta em casquinha, todos os restantes elementos (laterais, frentes de gavetas, tampo) são em madeira africana niagon. Na frente, de proporção quadrada, sobre a dissimulada gaveta de sapateira da base, sucedem-se três gavetões, rematados, no topo, por três gavetas. Os puxadores são em madeira torneada com botão de madrepérola ao centro.
O móvel possui chanfros na transição da frente para as faces laterais onde, no início e fim dos gavetões, tem os característicos ornatos a encimar a base sobre os pés frontais, que são torneados bojudos, e suportando o elemento decorativo cilíndrico que se desenvolve daí até ao topo.

Restauro de Augusto Gomes

Dimensões 112 x 112 x 49 cm

Como Reutilizar Pés de Máquinas de Costura...

Hoje deixamos mais três sugestões de utilização de pés de máquina, para continuarem a inspirar-se...

 (Fonte: Baú das Ideias)

(Fonte: Decoração de apartamentos Pequenos)

  (Fonte: Baú das Ideias)

Pés de Máquina - Singer

Pés de máquina de costura Singer, das primeiras décadas do século XX. Estrutura em ferro fundido com decoração rendilhada. A peça foi tratada e pintada de preto.

Suportando um tampo, poderá ser utilizada como base de mesa.

Dimensões: P= 30 cm (em cima) e 48 cm (em baixo); L= 53 cm; A= 71,5 cm

Cómoda do Século XIX

Esta cómoda oitocentista, de robusta, mas leve, estrutura de casquinha, é revestida a madeira de raiz de mogno, disposta a obter efeito decorativo simétrico. O topo possui bela pedra mármore de Carrara, de expressão fina e com os característicos laivos acinzentados, sobre o fundo branco.

A composição da frente é tripartida por dois frisos que, na base, encima a dissimulada gaveta da sapateira, cujo puxador aumenta no centro, e, no topo, destaca a última das quatro gavetas emolduradas que, também, fica enquadrada pelo remate da pedra. A transição para os lados tem forma redonda e assenta em bojudos pés torneados. As faces laterais acentuam a separação da gaveta superior com uma moldura que acompanha a altura das três gavetas inferiores.

As ferragens, em latão, são réplicas das originais.

Dimensões: L= 115 cm; A= 115 cm; P= 50 cm

Louceiro Arte Nova

Louceiro Arte Nova, em seda do Brasil, com pedra lioz creme e vidros artesanais. Na decoração, vegetalista, apresenta o motivo da flor de lotus, usado como logótipo dos Móveis Com Memória.

 

Mesa de Refeições

A propósito das duas peças que disponibilizámos hoje, pareceu-nos ser o momento para partilharmos mais uma peça da nossa colecção particular...

Esta peça, de gosto industrial, cruza um tampo moderno com uns pés de máquina de costura Singer, da transição do século XIX-XX, para fazer uma mesa de refeições. A estrutura de pernas rendilhadas, em ferro fundido, suporta um tampo em vidro temperado fosco, de 150 cm x 80 cm. A luz, sobre a mesa, atravessa o tampo e destaca a peça antiga da base, acentuando um contraste muito interessante.

Inspirem-se e não se separem das memórias!
Podem sempre reutilizá-las..

A Derrota, Bárbara Santos, 2013

Anunciamos a venda de mais uma obra da artista Bárbara Santos.

Desta vez, foi A Derrota que se foi perder nos encantos, e de encantos, da misteriosa vila de Sintra...

A Derrota, Bárbara Santos, 2013
Dimensões: 70x100 cm
Acrílico sobre tela; Técnica mista
Ref.ª: QBS171