domingo, 28 de fevereiro de 2016

Móvel de Apoio, José Espinho, Olaio, anos 60









Dimensões:
C – 70 cm;
P – 46 cm;
A – 74 cm


Móvel de apoio, que poderá assumir várias funções (bar, apoio ao serviço, apoio à entrada, apoio de sala, etc.) em madeira exótica, de tons quentes de âmbar, desenhada por José Espinho e realizada pela Olaio, nos anos 60.

As vigorosas pernas, de inspirado desenho em forma de “7”, suportam o tampo, deixando-o suspenso. Sob ele, localiza-se uma prateleira, igualmente em balanço, apoia apenas na parte posterior, exactamente, onde surge o elemento que, de forma simétrica, confere a necessária estabilidade à mesa.

Desenhada por José Espinho, expressa a clara influência nórdica que esse destacado designer português recolheu nas visitas que fez ao norte da Europa, no âmbito da sua colaboração com a Olaio.

Realmente “vintage”, esta peça de colecção é ilustrativa da acção do fabricante e de um dos designers que mais modernizou o mobiliário em Portugal, em meados do século XX. Esta tem uma proveniência particularmente interessante, pois foi pertença de uma figura intelectual portuguesa, em cujo círculo de amigos estava inserido José Espinho, e que ao equipar a casa, que montou nos anos 60, procurou dotá-la da mais moderna imagem de então, escolhendo peças desenhadas por esse seu amigo.

O móvel encontra-se em excelente estado e pronto a ser utilizado.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Mesa Art Deco, anos 30



 
Apenas para partilhar uma peça que foi entregue ontem e que não chegou a passar por aqui, por se tratar de uma pré-reversa.

Bom fim-de-semana!

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

4 Cadeiras, mod. Cascais, José Espinho – Olaio









Dimensões:
A (assento) = 44 cm;
A (total) = 84 cm;
C = 41 cm;
P = 39 cm

Conjunto de quatro cadeiras de mesa de refeições em madeira de mutene e napa preta, desenhado por José Espinho e realizado pela Olaio, nos anos 60.

Desenhadas por José Espinho, as formas escultóricas, de perfil variável, expressam a clara influência nórdica que esse destacado designer português recolheu nas visitas que fez ao norte da Europa, no âmbito da sua colaboração com aquela empresa.

Este conjunto verdadeiramente “vintage” é ilustrativo da acção do fabricante e de um dos designers que mais modernizou o mobiliário em Portugal, em meados do século XX. Estas peças têm uma proveniência particularmente interessante, pois foi pertença de uma figura intelectual portuguesa, em cujo círculo de amigos estava inserido José Espinho, e que ao equipar a sua casa nos anos 60, procurou dotá-la da mais moderna imagem de então, escolhendo peças desenhadas por esse seu amigo.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Mesa de Jogo, século XVIII – Restaurada














Dimensões:
Altura (fechada) = 77 cm; A (aberta) = 74,5 cm
Profundidade (fechada) = 43 cm; P (aberta) = 86 cm
Comprimento = 85,5 cm

Esta mesa de jogo foi realizada, na transição do terceiro para o último quartel do século XVIII, em pau-santo (jacarandá), buxo, pau-cetim e outros. A gaveta mantém os puxadores e o escudete originais.

A parte superior do tampo chegou-nos completamente adulterada e, por isso, teve de ser substituída.

O tampo é basculante e, quando aberto, assenta na perna posterior esquerda que, para esse efeito, faz uma rotação de 90o, expondo o pano verde que, não sendo o original e estando em mau estado, foi substituído.

As últimas imagens ilustram o estado em que se encontrava quando nos chegou e uma fase do seu restauro.

Um paralelo encontra-se no guia do museu da Fundação Ricardo Espírito Santo Silva, p. 217, conforme mostra a última imagem.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Revisteiro, Olaio, design de José Espinho, anos 60








Dimensões:
A = 52 cm; C = 58 cm; P = 29 cm


Mesa de apoio para jornais e revistas, realizada em madeira exótica, de tons quentes de âmbar.

De formas aparentemente simples, o tampo, de duplo quadrado, assenta em pernas que, em forma arredondada, estreitam para a base, cujos pés parecem ser de “trenó”. O suporte dos periódicos fica assegurado, sob o tampo, por elemento em V.

Desenhada por José Espinho, expressa a clara influência nórdica que esse destacado designer português recolheu nas visitas que fez ao norte da Europa, no âmbito da sua colaboração com a Olaio.

Realmente “vintage”, esta peça de colecção é ilustrativa da acção do fabricante e de um dos designers que mais modernizou o mobiliário em Portugal, em meados do século XX. Esta tem uma proveniência particularmente interessante, pois foi pertença de uma figura intelectual portuguesa, em cujo círculo de amigos estava inserido José Espinho, e que ao equipar a casa, que montou nos anos 60, procurou dotá-la da mais moderna imagem de então, escolhendo peças desenhadas por esse seu amigo.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Cadeira Giratória, anos 30

Mais duas peças que não passaram por aqui mas que seguiram hoje caminho.

Fica a partilha:







Pés de Máquina de Costura, Oliva

Mais uma peça que não passou por aqui mas que seguiu hoje caminho.

Fica a partilha:






Mesas-de-Cabeceira, anos 30, do século XX








80 Memórias (cada)
Inclui entrega na Margem Sul, Lisboa e Coimbra.

Dimensões:
A (até ao tampo)= 79 cm
A (total)= 114 cm
P= 37,50 cm
L= 40 cm

Estas duas peças, típicas do mobiliário português, da década de 30, são construídas em mogno, com elementos decorativos em eucalipto. O corpo principal – elevado sobre pernas que estreitam, para os pés, em forma piramidal – possui porta, com almofada hexagonal ladeada por quatro triângulos decorados, gaveta e o tampo em pedra mármore branca, com laivos de cinza claro, raiada a cinza escuro. Sobre ela desenvolve-se um alçado, com espelho biselado octogonal, inserido numa moldura rectângular com motivos florais em cada canto, que é encimado por uma pequena prateleira e um frontão. Este é rematado por elemento decorativo enquadrado num volume que se destaca. Mantêm as ferragens originais em latão cromado.

Os elementos decorativos floreados que as peças ostentam a cada lado das gavetas, na porta e no alçado, são típicos do mobiliário português, dos citados anos. Estas formas adoptadas após a influência da Arte Nova, denotam o gosto e a apologia do mundo rural feita durante a Ditadura Militar e do Estado Novo. Estas opções estéticas persistiram, a par com a influência da Art Deco, até à adopção das formas modernistas.

A qualidade do seu desenho confere-lhes facilidade de conjugação com outros estilos, nomeadamente em contraste com mobiliário moderno, podendo, além da sua função original, serem utilizadas como móvel de apoio de sala, particularmente adequado para espaços mais confinados.