Livreiro – Anos 40

Dimensões:

A (total) = 130 cm;

A (lateral esq.ª) = 120 cm;

L= 110 cm;

P= 40 cm e 35 cm

Este móvel livreiro, em madeira escurecida de pinho, variando na altura e na profundidade, é um exemplo da expressão modernista do mobiliário português da década de 30-40, denotando, também, influência da Arte Deco. Os seus volumes demarcados e geometricamente puros, mas de arestas arredondadas, são valorizados pelo efeito decorativo do veio da madeira. A sua composição base é um quadrado que, subdividido, assimetricamente, com marcações horizontais e verticais e pelo jogo de cheio e vazio. Atrás da porta mais alta, do volume de maior profundidade e altura, encontram-se quatro compartimentos, e na da menor, dois.

Mantém as muito interessantes ferragens originais. A porta do lado esquerdo tem a chave.

Além da sua função primordial, esta estante antiga adequa-se, perfeitamente, a móvel de entrada, ou a sala. Sendo uma peça verdadeiramente de época, conjuga-se com mobiliário contemporâneo ou em ambientes "vintage" ou retro.

Como ilustra a última imagem, o móvel, que mantém o acabamento original, foi alvo de cuidada limpeza e acções de beneficiação para se encontrar na sua melhor condição.

Ventoinha, General Electric, anos 30-40

Depois de uma pausa "forçada" estamos de volta e, para já, partilhamos uma peça que acabou de passar pelos MCM:

 

 

Cadeira Giratória de Secretária, Anos 40-50

Cadeira Giratória de Secretária, Anos 40-50

145 Memórias
(inclui entrega na Grande Lisboa, Margem Sul e Coimbra)

Dimensões:
C (máximo – braços) = 48,5 cm;
P = 48,5 cm;
A (assento) = 46 cm;
A = 75 cm

Cadeira de escritório giratória, construída, em madeira de castanho, em meados do século XX, de assento modelado, com os braços e costas a acompanhar a forma redonda da base. A este género de cadeira a Olaio, designava como do “Tipo Americano”.

Terá pertencido a uma Direcção-Geral do Estado Português, pois ostenta uma chapa identificada com “D.G.J(?).A, H, 1951”.

Peça antiga, de excelente qualidade, é particularmente interessante para usar como apontamento “vintage” ou retro, quer em conjunto com peças da mesma época, quer com outras peças contemporâneas.

Como se verifica, pela última imagem foi totalmente restaurada, quer nas peças metálicas que, na base, permitem o movimento rotativo, quer no acabamento.

Caixa de Costura, Anos 60

Não resistimos a partilhar convosco esta peça:

Cadeira romântica, século XIX – XX

Mostramos mais uma peça que já seguiu o seu caminho:

Cadeira antiga, verdadeiramente de época, nos tons quentes da madeira de mogno das Honduras, trabalhada nos pés e costas. Estas são em forma redonda e possuem um elemento central com decorações vegetalistas que culminam num florão, no topo.

Mesas de Cabeceira, Anos 10 – Restauradas

Esta imagem mostra uma das fazes do restauro: colagens

Dimensões:
A (até ao tampo) = 80 cm;
A (total) = 112 cm;
P = 38 cm;
L = 38 cm

Estas peças, típicas do mobiliário português, na expressão Arte Nova popular, são construídas em mogno, com tampo em pedra mármore branco de Estremoz, ligeiramente venado a creme e castanho. Mantêm os espelhos originais, biselados, e as ferragens da época. As inevitáveis marcas dos seus cerca de cem anos atestam a sua idade ao mesmo tempo que lhe conferem carácter.

O corpo principal – elevado sobre pernas que estreitam, para os pés, em forma piramidal – possui porta, com decoração, em motivos florais, entalhados na almofada e na gaveta que a encima. Sobre o tampo de pedra, desenvolve-se um alçado, com espelho elíptico inserido numa moldura rectângular, que é encimado por uma pequena prateleira e um frontão estilizado. Este é rematado por elemento decorativo enquadrado num volume que se destaca. Os puxadores são em latão cromado.

A qualidade do seu desenho confere-lhes facilidade de conjugação ou com peças suas contemporâneas ou com outros estilos, nomeadamente em contraste com mobiliário actual ou como apontamento em ambientes vintage ou retro. Além da sua função original, podem ser utilizadas como móvel de apoio em salas, zonas de entrada ou circulação, adequando-se, particularmente, a espaços mais confinados.

Como ilustra a última imagem, as mesas de cabeceira foram alvo de cuidada limpeza, beneficiação e restauro, para se apresentarem na sua melhor condição.

Cabeça de Máquina de Costura Singer, 1907, em funcionamento

 

Eis que outra vez mostramos uma cabeça de máquina de costura que foi escolhida para partilhar memórias antes de ter vez aqui.

Mas pensamos que "coisas" bonitas devem sempre ser mostradas...

Aparador/ sideboard, Anos 60

350 Memórias
(inclui a entrega na Grande Lisboa e Margem Sul)

Dimensões:
A = 77 cm;
C = 168 cm;
P = 46 cm

Móvel de apoio, antigo, em madeira de mogno, de tons claros.

No primeiro terço, possui porta para o compartimento destinado a bar, sendo envidraçado a partir daí. Este espaço de vitrina destinava-se a louceiro. O volume cúbico eleva-se suportado em pernas, de inspirado desenho, que iniciam em forma octogonal e se desenvolvem terminando em triângulo, no apoio.

Realmente "vintage", esta peça é ilustrativa da introdução das formas nórdicas dos anos 50-60, onde pontificaram o fabricante Olaio e José Espinho, um dos designers que mais modernizou o mobiliário em Portugal, em meados do século XX.

O móvel, além de limpo, foi alvo de beneficiação, para que ficasse na sua melhor condição.