Dimensões: A (até ao tampo) = 80,5 cm; A (total) = 115 cm; L (Pedra) =
40 cm; L (corpo) = 35,5 cm; P (Pedra) = 38 cm, P (corpo) = 36 cm
Estas duas peças, típicas do mobiliário português, da transição entre as décadas de 20 e 30, são construídas em madeira de mogno. O corpo principal – elevado sobre pernas que estreitam, para os pés, em forma piramidal – possui porta, gaveta e o tampo em pedra mármore branco, com laivos creme e acastanhados. Sobre ela desenvolve-se um alçado, com espelho biselado, em forma hexagonal, que é encimado por uma pequena prateleira e um frontão. Este é rematado por elemento decorativo enquadrado e destacado num volume paralelepipédico. Mantêm as ferragens originais em latão e os espelhos naturalmente envelhecidos e o charme das marcas do tempo.
Os elementos decorativos floreados que as peças ostentam a cada lado das gavetas, num triângulo equilátero da porta e no referido topo, são típicos do mobiliário português, dos citados anos. Estas formas adoptadas após a influência da Arte Nova, denotam o gosto e a apologia do mundo rural feita durante a Ditadura Militar e do Estado Novo. Estas opções estéticas persistirão, a par com a influência da Art Deco, até à adopção das formas modernistas.
A qualidade do seu desenho confere-lhes facilidade de conjugação com outros estilos, nomeadamente em contraste com mobiliário moderno, podendo, além da sua função original, serem utilizadas como móvel de apoio de sala, particularmente adequado para espaços mais confinados.
As peças foram beneficiadas com cuidados de limpeza e reparação, como se ilustra na última imagem: a peça da esquerda já tratada, enquanto a da direita mostra o estado em que inicialmente se encontravam.
Estas duas peças, típicas do mobiliário português, da transição entre as décadas de 20 e 30, são construídas em madeira de mogno. O corpo principal – elevado sobre pernas que estreitam, para os pés, em forma piramidal – possui porta, gaveta e o tampo em pedra mármore branco, com laivos creme e acastanhados. Sobre ela desenvolve-se um alçado, com espelho biselado, em forma hexagonal, que é encimado por uma pequena prateleira e um frontão. Este é rematado por elemento decorativo enquadrado e destacado num volume paralelepipédico. Mantêm as ferragens originais em latão e os espelhos naturalmente envelhecidos e o charme das marcas do tempo.
Os elementos decorativos floreados que as peças ostentam a cada lado das gavetas, num triângulo equilátero da porta e no referido topo, são típicos do mobiliário português, dos citados anos. Estas formas adoptadas após a influência da Arte Nova, denotam o gosto e a apologia do mundo rural feita durante a Ditadura Militar e do Estado Novo. Estas opções estéticas persistirão, a par com a influência da Art Deco, até à adopção das formas modernistas.
A qualidade do seu desenho confere-lhes facilidade de conjugação com outros estilos, nomeadamente em contraste com mobiliário moderno, podendo, além da sua função original, serem utilizadas como móvel de apoio de sala, particularmente adequado para espaços mais confinados.
As peças foram beneficiadas com cuidados de limpeza e reparação, como se ilustra na última imagem: a peça da esquerda já tratada, enquanto a da direita mostra o estado em que inicialmente se encontravam.
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